sábado, abril 10, 2010

À deriva




Cada um tem seu "tipo", carinhoso, desatento, cuidadoso, desleixado, arrumadinho, cheiroso, alto, baixo, loiro, moreno, falante, quieto, observador. Algumas vezes defeitos, outras qualidades; depende dos olhos que vêem.
Já tive vários tipos de "homens"... sejam amigos, amantes ou namorados. Milhares de vezes ouvi críticas por não deixar eles irem embora. Não sei me afastar, faltei à aula do 'Desapego'. Não deixo de gostar deles, só deixo o sentimento mudar.

Os que me fizeram sofrer, tenho pena e acabo contornando a situação. E tem os que me fizeram mulher... esses são os mais difíceis de lidar. Esses conquistam um cantinho no coração, no corpo e na vida que nada parece ser capaz de substituí-los. As marcas, os desejos, as conquistas, as "realizações", as aventuras... AH, as aventuras!

Não sei viver sem eles, fazem parte de mim. É como se fosse um instinto protetor, tentar ajudar, cuidar, dar carinho, atenção...
E nesse meio, onde eu fico? Ou melhor; onde deixo meu coração? Nem eu sei... quase sempre deixo ele de lado no princípio, mas quando menos espero ele já está em pedaços!
E de quem é a culpa? Minha? Deles? Não tenho direito de atribuir a culpa a ninguém. Simplesmente me deixo levar, deixo a maré carregar meu barco até uma praia qualquer.
Até que chega o dia em que basta. Cansei, quero um porto pra atracar meu barco, e aproveitar os prazeres da certeza de estar ali, de tê-lo sempre que precisar voltar!


♪ Agora eu já sei - Ivete Sangalo ♪

2 comentários:

Cristal Evans disse...

Quem dera ter coragem suficiente de arriscar um outro "sim"


NEM ME FALA!

=/

Danielle Oliveira disse...

Ainnnn... esse post.... rsrs

Lindo Blogger!

Bjs