quinta-feira, fevereiro 24, 2011


"E então cada vez que você aparece eu perco um pouco de mim, eu perco a fala, perco o jeito, fico parada olhando. Pensando, querendo. Desejando. Eu queria tanto poder, tocar. É mais que isso. Muito mais que qualquer coisa. Eu juro que tento. Abro bem grande meus braços, aquele sorriso que você gostava. E vejo passar, lembrando de quando ainda me amava!" (pri)

domingo, fevereiro 20, 2011



“Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais.
Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências.
Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos.
E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.”
Caio F.

♪ Colbie Caillat - Falling For You ♪

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Ser... simplesmente!


Você ousou dizer que sou sexy de todas as formas, sem ser exagerada, sem ser intencional. Na forma como converso, como me mecho, como me visto, como olho...

Declarou com todas as letras que me queria só pra você, ali, no meio de tanta gente, no meio de tanta loucura, de tantos olhares, no meio de tantos que gostariam de trocar de lugar com nós dois. Você se chegou, se negou a me entregar, a abrir mão de mim...

Não parou pra pensar no estrago que isso iria fazer? Na vontade que tenho de sentir tudo isso de novo?

terça-feira, fevereiro 08, 2011

Não... você não!!

" Recebo uma ligação de um amigo nosso. Ele me pede pra que espere "meio" pronta, pois precisa que eu o acompanhe a um lugar.
Tomo um banho, me arrumo, faço uma maquiagem leve...nada de mais. E espero!
Ele chega... acompanhado. Isso não seria um problema, se a companhia fosse outra, que não aquela. A pessoa responsável por tanta mágoa, tanto arrependimento, tanta briga... ela. Sempre ela acaba cruzando meu caminho. Mas afinal, o que levaria a esse encontro? Por que motivo os dois estariam ali? Que eu saiba eles nem se conheciam. A única coisa em comum que existia entre nós 3 é... VOCÊ. Só pode ser, só isso nos une. É o único elo de ligação.

Apenas a presença deles me deixou inquieta, mas o que me preocupou mesmo foi o olhar que eles deram um pro outro. Eu soube na hora que alguma coisa tinha acontecido de errado.
Eu pedi pra que falassem logo, que eu ja tinha entendido o motivo da visita. Havia algo errado com você. E realmente havia.

Foi ela quem começou.

R: Camila, a gente recebeu uma notícia e pediram pra vir te buscar.
L: A mãe do T ligou. Ele sofreu um acidente. E está internado.
C: (chorando) Mas como ele tá? Se machucou muito?
L: Cá... ele tá em coma.
C: (chorando demais)
R: A gente tá indo pra lá, e viemos te buscar.
L: Vai lá, pega umas roupas e vamos.
C: Mas vocês vão de carro?
L: Claro, não tem o que fazer. Não adianta se desesperar.
C: Não adianta? Vc não entende, ninguém entende. É como se eu tivesse perdendo um pedaço de mim, e vcs me pedem pra ter calma? Eu posso chegar lá tarde demais... e não sentir ele perto de mim nunca mais. Não... eu não vou de carro!!!




Saio correndo, colocando coisas na mala, nem vejo o que pego. Não preciso me arrmar, nem pensar em roupas, ou sapatos, ou bijouterias que combinem, só pra agradar a ele. Quero estar lá... de qualquer jeito.

Chorando, ligo pros meus pais. Aviso que estou indo ao encontro dele. Que preciso que eles fiquem com o pequeno. Eles me dizem apenas: "Vá com Deus!"

E assim vou pro aeroporto.

Tudo passa rápido demais. Não lembro de muita coisa, a não ser do aperto no peito, da angústia em chegar logo.

O avião pousa, a mala pequena está comigo, assim não preciso esperar. Sou uma das primeiras a descer. Me sinto mal, insegura, perdida, sem rumo. Mas sei bem pra onde ir.

Pego um táxi, e no caminho choro. A cidade antes tão amada, é agora sede do meu pior pesadelo. Choro ao ver lugares que tanto amei, lugares onde estive com ele, por onde andamos, comemos, passeamos.

E chego... quase esqueço a mala. A irmã dele está do lado de fora. Me aproximo e ela não vê.


C: L... eu vim pra ficar com vocês. Posso? Não saberia ficar longe dele.


Nós nos abraçamos apertado. Por um bom tempo. Eu quero correr pra vê-lo, mas não posso deixá-la ali.

L: Claro, você é sempre bem vinda. Ele gostaria que você viesse.
C: Sua mãe como está? Onde ela está?
L: Com ele. E te esperando.
C: Você vem comigo? Não sei se consigo sozinha.
L: (ela confirma só com o olhar)

Subimos... os 3 andares de elevador mais longos do mundo.
Chegamos na frente do quarto. Ela não quer entrar. Diz que vai esperar a mãe dela sair.
Não tenho coragem pra bater na porta, tenho medo. Faltam forças. Ela bate, coloca a cabeça pra dentro do quarto e avisa a mãe que eu cheguei.


M: Que bom que você veio.
C: Não saberia ficar longe. Como você está?
M: Levando, esperando, rezando. E você?
C: Do mesmo jeito.
M: Você ama mesmo ele? Não ama?
C: Mais que a mim mesma. Ele e o pequeno tem o mesmo tanto do meu amor. Dou a minha vida por eles. Se puder, troco de lugar com ele, pra devolvê-lo à vocês.
M: Entra... fique com ele.
C: Não sei como. Não quero lembrar dele assim.
M: Quem garante que vai acabar? Pode ser um novo recomeço pra vocês. Tenha fé.
C: Eu tenho... mas tenho medo.
M: Seu amor por ele é maior que o medo.


E com essa frase, eu entrei. Ele não era o mesmo, estava todo machucado, arranhado; mas era ele.
Sentei ao lado da cama e peguei sua mão.

Dizem que a audição é o ultimo sentido que a pessoa perde, quando está em coma. Então eu falei... tudo. Falei do meu amor, da saudade que eu senti dele, da angústia, do medo de perdê-lo, falei tudo que estava guardado há tanto tempo."

Aos poucos ouço barulhos estranhos, sinto o rosto todo molhado de tanto chorar durante a noite.
Estou no meu quarto. Tudo não passou de um sonho. Um terrível pesadelo. Mas então... porque essa sensação ruim, de perda, de ausência? Porque essa angústia? Tudo isso é medo de perder ele?
Ele está bem... diz que promete se cuidar!
Mas a angústia persiste!!! Não estou pronta pra te perder. Não assim, não dessa forma.
Se é pra aprender a viver sem você, eu aprendo. Me viro, dou um jeito. Mudo de telefone, de casa, de cidade, até de país se for preciso.
Só não quero perdê-lo assim... pra nunca mais!

♪ Só nós dois - Detonautas ♪

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Diz que nunca mais...

"Você some, cuida da sua vida e eu aprendo a cuidar da minha, a lidar com a sua ausência...
E de repente você volta... e bagunça tudo de novo.
Some vai!! E diz que nunca mais vai aparecer!!!
Não é o que eu quero... mas é do que eu preciso!"


♪ Pra você guardei o amor - Nando Reis ♪